sexta-feira, 30 de julho de 2010

pelo Theo

Hoje cheguei aqui no escritório ávida por notícias do Theo, fui ao blog da Aline e me deparei com este post. Meu coração quebrou em mil pedacinhos e se espalhou pelo chão, senti uma dor tão grande, como se estivesse ali com eles, fazendo parte disso tudo. De certa forma eu, assim como todas as mães/amigas do twitter, somos parte da história dele pois acompanhamos sua vida ainda desde a barriga.
Peço a todos que me visitam que separem um momento no dia de hoje e orem à Deus pelo Theo, pela Aline, pelo Leonardo. Só Deus pra dar forças a eles, só Deus pra restabelecer a saúde do pequenino...
Se vocês puderem, também, vão até o blog da Aline deixem um comentário de força, de esperança, de alento para eles. Nessa hora, amigos e palavras amigas são grande parte do necessário para continuar.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

expressando o que ainda sinto ...

... pelas palavras de outra pessoa

"Meu bebê é como um vício
Por que o feminismo não admite o prazer de ser mãe?


Nas seis semanas que se seguiram ao nascimento do meu bebê, pareço ter perdido todas as ambições mundanas. Só com pavor consigo pensar no retorno ao trabalho. Tenho uma aula para dar. Tenho de voltar a escrever. Mas a ideia de falar de ideias diante de alunos ou de digitar uma frase coerente (ou seja, minha vida normal) mostra-se implausível. Parte do meu medo de voltar ao trabalho reflete algumas das minhas incapacidades. Outro dia, ficou claro que eu careço das faculdades intelectuais para arrumar uma mesa: era desafiador demais manter na cabeça, no caminho da cozinha para o terraço, o número de pessoas no jantar. Uma das causas disso pode ser atribuída aos meus hormônios; outra, certamente, é a falta de sono, por culpa das noites de vigília.
Quando o bebê tinha quatro semanas, tive de fazer uma leitura na (livraria) Barnes & Noble junto com Gay Talese, já que eu havia escrito a introdução do seu A Mulher do Próximo. Naquela noite, deixei o bebê com alguém em quem tenho completa e absoluta confiança. Consegui pôr um vestido e ficar parecida com a "pessoa que faz leituras" que eu costumava ser. Mas, quando saí à rua, senti como se estivesse me faltando um membro. Embora Talese, sob qualquer parâmetro objetivo, fosse absorvente, minha concentração claudicou. Enquanto as pessoas faziam perguntas, eu calculava quanto tempo o táxi levaria para me deixar em casa.
Durante o percurso de volta ao lar, chorei. Só quando o bebê estava novamente nos meus braços eu me senti bem outra vez. Lembro-me de ter visitado uma das minhas melhores amigas durante a sua licença-maternidade. Ela é escritora, e conversamos sobre como as autoras que mais admiramos não tiveram filhos, ou no máximo tiveram só um, mas nunca dois. (Edith Wharton, Virginia Woolf e Jane Austen não tiveram filhos; Mary McCarthy, Rebecca West, Joan Didion e Janet Malcolm tiveram um.) Minha amiga olhou para a sua recém-nascida e para seus diminutos cílios. Ela poderia manter a conversa de forma acadêmica, mas ao ajustar o chapéu da menina eu pude ver como ela estava alheia a qualquer outra coisa que pudesse interessá-la.
As pessoas costumam comparar o fato de ter um bebê aos primeiros dias de um namoro, o que faz sentido até certo ponto. Mas a fixação física e o anseio pelo bebê são muito mais intensos. Com que frequência num namoro você se vê literalmente às lágrimas porque ficou longe de um homem durante três horas? Imagino que uma metáfora melhor seria a dependência química.
Uma das desonestidades menores do movimento feminista tem sido subestimar a paixão dessa fase da vida, para em vez disso tentar uma avaliação racional e politicamente vantajosa. Historicamente, as feministas enfatizam as dificuldades e o peso de se tornar mãe. Elas tentaram traçar uma analogia entre a puericultura e o trabalho masculino; então, por muito tempo as mulheres chamaram a maternidade de "vocação". A tarefa de cuidar de um bebê é árdua e exigente, é claro, mas é mais bárbara e narcótica do que qualquer tipo de trabalho que eu já tenha feito.
Imagino que pessoas normalmente inteligentes e descomplicadas achem esse tipo de conversa sobre bebês muito chato. Noto que, quando tento me forçar a conversar sobre outra coisa que não o meu filhote, tenho de pensar: "Agora é hora de conversar sobre outra coisa que não o bebê". Admito vagamente que isso é que é maçante nos pais, e certamente na nossa atual cultura da paternidade/maternidade: esse fluxo subterrâneo de autocongratulação.
Parte da atração da licença-maternidade é precisamente esta: você abre mão de tudo. Os livros na estante não são os seus livros; as roupas penduradas no armário não são as suas roupas. Você é o animal vago, lento e exausto, tomando conta dos seus filhotes. Qualquer coisa graciosa, original, aguda ou inteligente que você tivesse sumiu, é a negação total do mundo exterior – mas eis o apelo desse período.
Sei que em algum lugar por aí há um grande mundo, onde as pessoas conversam, pensam e escrevem, mas ainda não estou interessada em ir para lá."

Katie Roiphe é escritora e jornalista especializada em temas femininos
http://veja.abril.com.br/especiais/mulher/meu-bebe-como-vicio-p-032.html

terça-feira, 27 de julho de 2010

Crianças estão consumindo produtos industrializados antes dos 6 meses

Eu senti obrigação em replicar o que li na revista Crescer hoje, (e que já ouvi da pediatra do Leo e também li em inúmeros outros sites desde que estava grávida), porque tenho lido nos blogs que visito (de mães de primeira viagem como eu) que muitos bebês novinhos, com 6 meses e até menos tem comido danoninho, biscoitos, sucos adoçados com açúcar, mel e outros tipos de alimento industrializado.
 Gostaria imensamente que quem ler e quiser divulgar entre seus conhecidos o faça, pois acima de tudo é a saúde dos bebês que tem sido colocada em risco, muitas vezes por desinformação das mães.

" Pesquisa realizada pela Unifesp ressaltou que a amamentação e a dieta da criança ficam prejudicadas devido aos maus hábitos alimentares.
Os erros na alimentação da criança estão acontecendo cada vez mais cedo. É o que mostrou uma pesquisa realizada pelo Departamento de Pediatria da Unifesp. Ela revelou que antes mesmo dos 3 meses de idade há pais que oferecem aos filhos alimentos industrializados, ricos em gorduras e açúcares, como macarrão instantâneo, sucos artificiais e salgadinhos.

Além de prejudicar o período de amamentação exclusiva, que deve acontecer até os 6 meses, essa atitude contribui para a obesidade infantil e o aparecimento de doenças associadas a ela, como colesterol, diabetes, hipertensão. Segundo Maysa Helena de Aguiar Toloni, nutricionista e autora da pesquisa, existe ainda risco de a criança apresentar reações alérgicas e carência de minerais e vitaminas, fundamentais para o crescimento e desenvolvimento.

O estudo, que avaliou 270 pais de crianças de berçários de creches públicas da capital paulista, mostrou que, antes de a criança ter 1 ano, 87% dos entrevistados já tinham lhes oferecido açúcar, 88%, chás e 73%, mel. Este último, aliás, se consumido antes do primeiro ano de vida, traz risco de a criança contrair botulismo. Também entraram para a lista de alimentos consumidos antes dos 6 meses refrigerante e açúcar refinado.

Para a pesquisadora, como esse trabalho foi realizado com famílias de menor nível socioeconômico, fica evidente que esses erros são derivados da falta de informações em relação à saúde dos filhos e a influência que a publicidade tem sob as escolhas alimentares que fazem para as crianças."


Não deixem de divulgar!!!!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

6 meses ... e meio

O tempo passa ... e passa...
Leo fez 6 meses dia 30/06, ou seja já tem 6 meses e 19 dias ... de pura sapequice ...
Cada dia mais lindo, mais gorducho, mais risonho e falador. Mês passado teve sua primeira gripe, com direito a febre, tosse, catarros e mucos diversos, ficou amuadinho, só queria dormir no colo, tomou xaropes, sorine de meia em meia hora no nariz, vitamina C e uma semana e meia depois tava novinho em folha ... coisa mais gostosa. Ganhou menos peso mas já era de se imaginar.

Agora já está comendo sopinha de vegetais diversos, odiou da primeira vez. Fez todas as caretas e contorcionismos possíveis e imagináveis - ódio mortal - agora come lindamente e tudinho. Eu cada dia mais orgulhosa fico pensando: tomara que quando crescer continue comendo verdura bonitinho assim.
O único problema é o intestino dele, presinho da Silva - voltemeia a gente tem que dar um laxante ou colocar um supositório pra soltar a coisarada toda ... ele sofre...
Continua comendo fruta a tarde e tomando suco. E só. Não dou mingau, não dou bolacha, menos ainda danoninho ou coisas do tipo.

Tá sentando com apoio, se a gente solta ele fica uns segundos e tomba pro lado, pra frente, pra trás. E dá risada hehe.
O que ele realmente gosta é de ficar em pé, acho que se pudesse saía andando, correndo...


Tudo que ele pega vai pra boca, não importa o que seja. E desconfio que logo os dentinhos vão aparecer pq ele tá chatinho, coçando muito a gengiva e babando horrores ...

E o tempo tá passando cada vez mais rápido e to começando a pensar no aniversário de um aninho ... já já tá aí e a gente nem planejou nada... E pensar que faz tão pouco tempo ele era um pacotinho lá na maternidade (saudades...)